Hoje no entanto já não a suporto. Verdade. Hoje para mim as coisas só fazem sentido se forem neutras. Os ambientes só são genuínos se começarem com branco e preto, caso contrário não os sinto de outra forma se não artificiais. Incomodam-me as cores fortes e os ambientes ruidosos que estas provocam.
É engraçado assistir a este processo, ao meu processo, à minha evolução. Continuo tão apaixonada por decoração como aquela miúda, de 12 anos, fascinada com o reflexo das cortinas cor de laranja. Mas hoje, no entanto, fascina-me a leveza de uma sala branca, com pequenos e discretos apontamentos de cor. E são nesses apontamentos de cor que eu vejo refletida aquela miúda apaixonada pela vida de forma tão genuína.
O post de hoje é só sobre isso, sobre aquele toque de cor. A cor escolhida, para mal dessa tal miúda, é o azul. Porque acredito que é uma cor serena e acolhedora. Uma boa cor para sonhar e para dar vida a uma divisão sem a sobrecarregar. Porque decorar é esconder trunfos para o futuro numa divisão sem segredos. Optar por cores neutras é fazer um seguro a todas as peças que se compram. Porque torna-se mais fácil acrescentar/mudar peças pequenas. Podendo assim mudar completamente o ambiente!
Mais fãs de decoração por aí?
XOXO,